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Belém é sede do ‘Fórum das Cidades da Amazônia’ , ‘Diálogos da Amazônia’ e ‘Cúpula da Amazônia.

 

Belém é sede do ‘Fórum das Cidades da Amazônia’ , ‘Diálogos da Amazônia’ e ‘Cúpula da Amazônia.

 Por Christina Hayne

DRT 1759 /Febtur Pará

Reuniaão da OTCA e a Cúpula da Amazônia. Olhos do mundo voltados para Belém, sede do evento que reúne presidentes e povos da Amazõnia.

A cidade de Belém recebe a Cúpula da Amazônia, nos dias 08 e 09 e sedia de 03 a 06 de agosto os eventos ‘Fórum Cidades da Amazônia’, ‘Diálogos da Amazônia’, todos no Hangar Centro de Feiras e Convenções da Amazônia. Cerca de 10 mil pessoas devem participar das programações continuadas dos eventos preparatórios e mobilizadores que trazem temas, debates, reuniões, plenárias, produção de conteúdo, encontros de experiências sobre a realidade de quem conhece as dificuldades e as vantagens de viver na Amazônia.

Serão debatidos temas como participação social, erradicação do trabalho escravo, saúde, soberania, segurança alimentar e nutricional, ciência e tecnologia, transição energética, mudança do clima e a proteção aos povos indígenas e tradicionais da região.  A partir dos debates desses encontros serão construídos relatórios a serem entregues aos presidentes que participarão da ‘Cúpula da Amazônia’, nos dias 8 e 9 de agosto.

Os eventos pré COP serão uma prova inicial para se confirmar a capacidade do receptivo da cidade de Belém, pois, espera-se receber mais de 10 mil pessoas entre participantes, autoridades e vários presidentes e chefes de estados.

O quantitativo de visitantes vem mudando a rotina diária da cidade. A capital paraense está em movimento acelerado e por uma semana irá chamar atenção aos olhares dos municípios, estados, países da Pan Amazônia e do mundo para os resultados desses eventos.

Hoje,03, começa o ‘Fórum das Cidades Amazônicas’, promovido pela Prefeitura de Belém (PMB), reúne gestores municipais dos países Pan-Amazônicos. Além do Brasil, representantes da Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Bolívia e Venezuela estão na cidade.

O Fórum abre a sequência de eventos, nesta quinta-feira, e tem como objetivo debater a Amazônia e sua dimensão urbana. Este é um espaço adequado para traçar estratégias para a criação de políticas públicas conjuntas, de acordo com a peculiaridade de cada região, e um momento oportuno para aproximação das cidades que integram a Pan Amazônia e criação em caráter permanente de articulação das cidades da região.

Além da PMB em coordenação com o Governo do Estado do Pará, o evento conta com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ).

Também apoiam ao Fórum das Cidades da Amazônia o governo federal por meio da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI/PR), Ministério das Cidades (MCID), Ministério do Meio Ambiente e Mudança de Clima (MMA) e Frente Nacional de Prefeitos (FNP),

Ainda nos dias que antecedem à Cúpula de presidentes da região amazônica, acontece o evento ‘Diálogos da Amazônia’ e este reúne representantes da sociedade civil e de governos para debater as potencialidades das regiões da Amazônia. Os participantes vão apresentar aos chefes de estado de oito (8) países da pan Amazônia um diagnóstico atualizado de como vive a população residente em terras extensas da floresta do bioma Amazônia.

Os resultados das oito (8) plenárias que serão realizadas de 04 a 06 no Hangar Centro de Convenções da Amazônia e das centenas de atividades organizadas por movimentos sociais vão reforçar a voz dos povos da floresta e apresentar de fato a realidade atualizada da Amazônia e de quem vive nela. Às demandas, possibilidades, expectativas e esperança de quem conhece a importância do meio ambiente para garantir a qualidade de vida dos povos da floresta a partir da floresta em pé e preservada estarão descritas nos relatórios.

A troca de experiências passa pelo olhar acerca da realidade, dos fatos e dos caminhos para garantir a sobrevivência dos seres vivos do bioma Amazônia e seus ciclos produtivos; o respeito a territorialidade, aos povos originários e as possibilidades múltiplas do desenvolvimento sustentável e da compreensão e utilização da bioeconomia lado a lado ao conhecimento tradicional.

Mais de 10 mil pessoas deverão circular pela área dos Diálogos da Amazônia entre as cinco plenárias principais, quatro plenárias transversais. A projeção é de cerca de 3 mil pessoas a cada reunião e mais de 400 atividades organizadas por movimentos sociais, entidades e organismos governamentais brasileiros e de outros países que integram a Amazônia Legal.

O evento ‘Diálogos da Amazônia’ que acontece em Belém e precede o evento ‘Cúpula da Amazônia’, está sob a coordenação da Secretária-geral da Presidência da República, em articulação como Ministério das Relações Exteriores, com o Governo do Estado do Pará e Prefeitura Municipal de Belém.

Márcio Macedo, ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República e coordenador dos Diálogos Amazônicos disse que “os relatórios finais vão apresentar um diagnóstico de como vive a população e a floresta em si”.  Segundo ele, “um documento construído a partir da voz de quem vive na Amazônia e conta a realidade vivida pelos indígenas, ribeirinhos, mulheres, negros, jovens residentes nos mais de 7 milhões de quilômetros quadrados cobertos pela maior floresta tropical da Terra”.

Os resultados irão contribuir com a preparação do Brasil, países da pan Amazônia, estado do Pará e capital paraense para receber o maior evento global sobre as mudanças climática no mundo, a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), a ser realizado em novembro de 2025.

A distância do tempo para a COP 30 de fato é curta para a quantidade de ajustes, adequações, reformas, transformações e construções que a cidade de Belém precisa passar para receber um quantitativo previsto de visitantes superior a 60 mil pessoas. Entretanto, os trabalhos já estão avançando e os investimentos estão direcionados e planejados.

Em entrevista concedida a jornalista Miriam Leitão, na Globo News, em 02 de agosto, às 23h30, o governador Helder Barbalho falou que a capital paraense se prepara para receber o mundo e disse que até o momento já estão confirmados a vinda de representantes de 187 países para a COP 30. “O Pará não vai mascarar os problemas, vamos enfrentá-los e trabalhar pelas transformações e mudanças necessárias em tempo”, declarou o governador.

Durante a entrevista, Helder ressaltou que o Pará vai apresentar ao mundo uma COP – o maior evento da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os problemas climáticos, que irá discutir o meio ambiente no meio da maior floresta do planeta.

Afirmou que muitos serão os desafios, os temas para se discutir coletivamente os problemas e a busca por soluções e compromissos.  “Vamos falar da Amazônia para o mundo, sob diversos olhares e experiências, porém, o mais importante no momento é seguir fazendo um chamamento ao Brasil para agenda da sustentabilidade. Vamos fazer um chamamento global sobre os desafios do planeta e também sobre um novo modelo de sustentabilidade global”, destacou o governador do Pará.

Para Helder Barbalho, “uma coisa é certa: A COP será uma grande oportunidade ao Pará e ao Brasil. Vamos fazer bonito. Vamos fazer o que é necessário, tanto que já estamos trabalhando para sair em tempo da ilegalidade ambiental e mostrar ao mundo a capacidade de reversão de um protagonismo negativo para um protagonismo comprometido com o fim do desmatamento, com a recuperação de áreas degradadas no Pará. Temos grandes desafios e vamos trabalhar”.

 

 

 

 

 

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