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Itália: Cinque Terre testa tecnologia

Os turistas não se cansam de visitar as cinco pequenas cidades brilhantemente pintadas em penhascos no norte da Itália, conhecidas como Cinque Terre. A área, que tem cerca de 5 mil moradores, tornou-se um parque nacional em 1999 e agora recebe mais de 2 milhões de turistas por ano.

As pessoas viajam até lá para percorrer os caminhos pitorescos que ligam as cidades e os vinhedos. No entanto, ao longo dos anos, as passagens foram às ruínas devido à erosão e ao uso excessivo pelos turistas.

A rota mais popular da região entre Riomaggiore e Manarola está fechada desde setembro de 2012, depois que um grupo de turistas australianos ficou ferido em um deslizamento de terra. Outro turista acabou machucado em um caminho diferente no feriado de Páscoa neste ano, segundo o site La Nazione.

Desde então, as conversas sobre limitar o número de visitantes do local se intensificaram – mas nada aconteceu oficialmente ainda.

Recentemente, as autoridades do parque testaram um aplicativo que turistas podem baixar para ver o número de pessoas presentes em cada rota em tempo real. Quando um alerta vermelho aparece, é porque o caminho está cheio, e visitantes podem repensar se querem mesmo se juntar às multidões. No futuro, a ideia é tentar fazer também listas de espera virtuais.

Os turistas também podem comprar um Cartão Cinque Terre, que permite acesso aos trens e ao transporte público. Não é obrigatório, mas os rendimentos do cartão servem para financiar os reparos nas trilhas, entre outras coisas.

Richard Hammond, que é responsável pelo site GreenTraveller.com, afirmou à BBC que esse é o melhor momento para uma mudança.

“As pessoas estão ficando mais conscientes sobre como estão viajando e como estão vivendo. Por exemplo, há muito mais conscientização hoje em dia sobre o uso do plástico. O que mostra que esse é um momento mais propício para se propor mudanças. O caminho está aberto para governos e autoridades locais agirem, pois não terão tantas reações adversas”, reforçou.

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